Estou a perder um nome.
Tropeçou,
Distraído,
No poço da memória.
Abstraíu-se,
Caiu de borco,
Fundíssimo, nos fundos de um poço imenso.
Há cordas fortes e compridas
Para o resgatar?
Atenção,
No silêncio pesado, ouvem-se ecos,
débeis.
No eco, reside a esperança.
Como era o seu nome?
Talvez se possa salvar.
Seria uma catástrofe,
Uma perda irreparável.
Não se pode perder um nome.
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