Temos a importância do peixe,
Da medusa, a lindíssima mas perigosa medusa.
São o que são, incontornáveis.
A coruja com os seus olhos desconcertantes,
Um pássaro atestado de personalidade.
As flores, com todos os argumentos para serem adoradas.
As pedras que são preciosas e faíscam muitos brilhos.
E os homens.
As mulheres e os homens, dúbios mas únicos.
Temos ocasos arrebatadores, a revolver o nosso interior de
sentimentos.
E as doces albas, o renascer da eterna esperança.
A noite, o dia, a lua, o sol,
E o encadeamento sincronizado do claro e do escuro,
Que estas nos oferecem.
Temos isto tudo e mais o que não foi nomeado.
Nesta diversidade de arregalar a vista,
Mergulhados numa inesgotável admiração,
A metafísica é tempo perdido.
Tendo à mão a simplicidade das coisas como elas são,
Não é sensato complicar-nos a vida.
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