Dos moços de collants e jaquetas às flores, unidos a abraçarem o touro – alguns estão mesmo emocionados, encostam as suas cabeças e beijam-no. Dos rapazes montados nas mulas quase tão espertas como os cavalos - aos pinotes e piruetas - eles com chapéus de plumas ao vento, e majestáticas camisas de seda com folhos brancos. Dos paus com que eles brin cam com os animais a fingir que espetam, mas não, embrulhadas ( as canas) em papelotes coloridos e com finos arpões de borracha – a fazer de metal - na ponta. Dos outros rapazes, igualmente de collants a sacudirem freneticamente uma espécie de tapete a atirar para o rosa, em frente do touro. Das filarmónicas que tocam músicas que entram no ouvido, fáceis de trautear. Do senhor da corneta, sempre de luvas (queimou as mãos quando entornou a panela de sopa de rabo de boi que estava a fazer) alvas, com uma gravata preta, apertada, em esforços de contenção das banhas do pescoço, ou do esforçado sopro no bocal da gaita