Nas ruas, grossas traves de madeira protegem as bestas das pessoas . Delimitam os espectadores dos “artistas”. Dá-se início à representação de um espectáculo antigo, uma tradição, palavra ofendida. Às 24h00 em ponto largam-se as bestas na Avenida Teófilo de Braga, para gáudio e excitação popular. Esperam-se cornadas boas, piruetas e volteios, e algum sangue, o suficiente para colorir o ambiente. As pessoas gostam de ser abalroadas! Depois dos fados nas escadarias da Câmara Municipal e da arruada com a charanga musical, são às centenas os homens a correr à frente dos touros, uns a tentar escapar, outros a afrontar, a maioria só a ver, que de ver se enche o olho e leva-se experiência para contar aos amigos. A largada tem o grande desfecho na praça de touros, portas abertas, a arena livre por onde entram os animais e os homens, cumprindo estes remates finais de faenas, saídas em ombros ou nas mãos dos que transportam os feridos e os ébrios para a enfermaria. Animado pelo p