Desejo que me beijes violentamente Porque eu não sei como chegar a ti E beijar-te violentamente. O que queria, Mas não arrisco. Não ia resistir a num movimento brusco de rejeição, E perder numa oportunidade, As poupanças de esperança acumuladas no meu depósito Do futuro. Quem vou amar depois de ti? Que nunca oficializámos, nem o faremos, Já que este desvario de paixão antecipada, Nunca passou dos limites da minha cabeça, Hoje ao almoço, Quando entre o panado de frango, Olhava para ti na mesa em frente E imaginava que te iria beijar violentamente, E tu perdida.