Sobre a remota possibilidade de um equívoco. Não faço poesia, pela responsabilidade que não posso assumir,pela construção honesta de um simples verso. A poesia é feita por seres que desconheço a designação, mas que não são humanos. Sendo-o eu, esclareço que escrevo banalidades com frases separadas por linhas,só porque me orientam melhor no espaço, e porque eventualmente, se forem lidas por alguém, facilita-lhes a aproximação dos óculos e a focagem. Nada mais do que isso. Esta é a minha intenção de poesia. Ah, e não sei rimar, o que para muitos é um pecado capital.