…Ela inclinou-se propositadamente para o beijar na cara fazendo antever o que seria uma escalada gloriosa das suas mãos àqueles montes divinos, para pagar uma qualquer promessa, uma purificação. A ver no que vai dar. Deu em nada, a Teresa beijou-o de raspão e foi brincar com a sua irmã e as amigas, fechadas no quarto em sussurinhos irritantes de jovenzinhas. Algumas quase tinham bigode como as criadas, só a Teresa era bonita. Era esse agora o seu pensamento, a sua vingança mental contra todas as raparigas, conhecidas e desconhecidas e até estrangeiras: apor-lhes pilosidades intensas no buço. Uma desculpa a si mesmo pelo facto de a Teresa não lhe ter proporcionado a realização dos sonhos em folhetins diários, dos últimos dias, em que se imaginava a afagar as linhas onduladas de um corpo jovem belo, grego, tendo arrepios internos e externos de intensidade nunca sentida, a primeira vez, parece que o universo inteiro vai explodir em fogo-de-artifício. Apesar da frustra